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SAIBA MAIS SOBRE SÃO JOÃO


SURGIMENTO DA FOGUEIRA DE SÃO JOÃO
Dizem que Santa Isabel era muito amiga de Nossa Senhora e, por isso, costumavam visitar-se. Uma tarde, Santa Isabel foi à casa de Nossa Senhora e aproveitou para contar-lhe que dentro de algum tempo nasceria seu filho, que se chamaria João Batista.
Nossa Senhora então perguntou:
__ Como poderei saber do nascimento dessa criança?
__ Vou acender uma fogueira bem grande; assim você poderá vê-la de longe e saberá que João nasceu. Mandarei também erguer um mastro com uma boneca sobre ele.
Santa Isabel cumpriu a promessa. Certo dia Nossa Senhora viu ao longe uma fumaceira e depois umas chamas bem vermelhas. Foi à casa de Isabel e encontrou o menino João Batista, que mais tarde seria um dos santos mais importantes da religião católica. Isso se deu no dia 24 de junho.

Origem da Quadrilha

Também chamada de quadrilha caipira ou de quadrilha matuta, é muito comum nas festas juninas. Consta de diversas evoluções em pares e é aberta pelo noivo e pela noiva, pois a quadrilha representa o grande baile do casamento que hipoteticamente se realizou.

Esse tipo de dança (quadrille) surgiu em Paris no século XVIII, tendo como origem a contredanse française, que por sua vez é uma adaptação da country danse inglesa, segundo os estudos de Maria Amália Giffoni.

A quadrilha foi introduzida no Brasil durante a Regência e fez bastante sucesso nos salões brasileiros do século XIX, principalmente no Rio de Janeiro, sede da Corte. Depois desceu as escadarias do palácio e caiu no gosto do povo, que modificou suas evoluções básicas e introduziu outras, alterando inclusive a música.

A sanfona, o triângulo e a zabumba são os instrumentos musicais que em geral acompanham a quadrilha. Também são comuns a viola e o violão. Nossos compositores deram um colorido brasileiro à sua música e hoje uma das canções preferidas para dançar a quadrilha é "Festa na roça", de Mario Zan.

O marcador, ou "marcante", da quadrilha desempenha papel fundamental, pois é ele que dá a voz de comando em francês não muito correto misturado com o português e dirige as evoluções da dança. Hoje, dança-se a quadrilha apenas nas festas juninas e em comemorações festivas no meio rural, onde apareceram outras danças dela derivadas, como a quadrilha caipira, no estado de São Paulo, o baile sifilítico, na Bahia e em Goiás, a saruê (combina passos da quadrilha com outros de danças nacionais rurais e sua marcação mistura francês e português), no Brasil Central, e a mana-chica (quadrilha sapateada) em Campos, no Rio de Janeiro.

A quadrilha é mais comum no Brasil sertanejo e caipira, mas também é dançada em outras regiões de maneira muito própria, caso de Belém do Pará, onde há mistura com outras danças regionais. Ali, há o comando do marcador e durante a evolução da quadrilha dança-se o carimbó, o xote, o siriá e o lundum, sempre com os trajes típicos.


Trajes usados na dança

No fim do século XIX as damas que dançavam a quadrilha usavam vestidos até os pés, sem muita roda, no estilo blusão, com gola alta, cintura marcada, mangas "presunto" (como são?) e botinas de salto abotoadas do lado. Os cavalheiros vestiam paletó até o joelho, com três botões, colete, calças estreitas, camisa de colarinho duro, gravata de laço e botinas.

Hoje em dia, na tradição rural brasileira, o vestuário típico das festas juninas não difere do de outras festas: homens e mulheres usam suas melhores roupas. Nos centros urbanos, há uma interpretação do vestuário caipira ou sertanejo baseada no hábito de confeccionar roupas femininas com tecido de chita florido e as masculinas com tecidos de algodão listrados e escuros. Assim, as roupas usadas para dançar a quadrilha variam conforme as características culturais de cada região do país.

Os trajes mais comuns são: para os cavalheiros, camisa de estampa xadrez, com imitação de remendos na calça e na camisa, chapéu de palha, talvez um lenço no pescoço e botas de cano; as damas geralmente usam vestidos com estampas florais, de cores fortes, com babados e rendas, mangas bufantes e laçarotes no cabelo ou chapéu de palha.
Sugestões para a evolução da quadrilha caipira

CAMINHO DA FESTA: os pares seguem atrás dos noivos, iniciando a dança e parando em determinado momento no centro terreiro.

ANARRIÊ (do francês en arrière, para trás): as damas e os cavalheiros se separam (4 metros, aproximadamente), formando duas colunas.

OS CAVALHEIROS CUMPRIMENTAM AS DAMAS: eles se aproximam das damas, cumprimentando-as. Flexionam o tronco, mantendo a cabeça erguida, e voltam a seus lugares, caminhando de costas.

AS DAMAS CUMPRIMENTAM OS CAVALHEIROS: repetem a evolução dos cavalheiros.

SAUDAÇÃO GERAL: tanto as damas como os cavalheiros andam para a frente e, quando se encontram, cumprimentam-se.

"BALANCÊ" E "TUR" (balanceio e giro): damas e cavalheiros fazem o passo no lugar, balançando os braços naturalmente, e giram dançando juntos.

GRANDE PASSEIO: as damas colocam-se à direita dos cavalheiros e os dois dão-se os braços. Do lado de fora o outro braço continua balanceando ao longo do corpo. Formam um círculo e seguem dançando. Quando o marcador anuncia nova evolução, a progressão cessa e os participantes fazem o que foi ordenado.

"CHANGÊ" DE DAMAS (trocar de damas): no grande passeio, os cavalheiros avançam e colocam-se ao lado da dama imediatamente à frente. Se for dito "mais uma vez", repetem o movimento. Os comandos "passar duas" e "passar quatro" também são executados pelo cavalheiro.

OLHA O TÚNEL: os noivos, que estão na frente, param e elevam os braços internos para cima e, de mãos dadas, fazem o túnel. O segundo par flexiona o tronco, passa pelo túnel, coloca-se à frente dos noivos e eleva os braços, e assim sucessivamente, até que todos passem. Executa-se o passo no lugar durante essa evolução.

SEGUE O PASSEIO: é a voz de comando para que o grande passeio continue.

CAMINHO DA ROÇA: as fileiras de damas e cavalheiros fundem-se, formando uma só coluna. O primeiro segura, com as mãos à altura dos ombros, as mãos de quem está atrás. Os demais colocam as mãos nos ombros de quem está à sua frente. A coluna progride, fazendo curvas para um lado e para outro, como se fosse uma serpente. O marcador da quadrilha continua dando voz de comando.

OLHA A CHUVA!: todos dão meia-volta.

JÁ PASSOU!: todos dão meia volta novamente dizendo "ehh!".

OLHA A COBRA!: as damas gritam e pulam, os cavalheiros procuram segurá-las em seus braços.

É MENTIRA!: os "caipiras" ou " matutos" continuam o passo e gritam "uhh!".

A PONTE QUEBROU!: todos dão meia-volta novamente.

JÁ CONSERTOU!: voltam a dançar no outro sentido.

OLHA O CARACOL!: em coluna e com as mãos ainda sobre os ombros de quem está à frente, todos obedecem às ordens do marcador, que começará a descrever um percurso cheio de curvas que fazem lembrar o casco de um caracol. Quando o marcador disser " desvirar", o guia deverá fazer as curvas em sentido contrário, voltando a dançar em linha reta.

FORMAR A GRANDE RODA: os participantes da quadrilha dão as mãos formando uma grande roda e, ao ouvir a voz de comando "à direita", "à esquerda", deverão se deslocar no sentido determinado pelo marcador.

DAMAS AO CENTRO: as damas formam uma roda no centro e deslocam-se no sentido indicado pelo marcador.

COROA DE ROSAS: os cavalheiros, de mãos dadas, erguem os braços na vertical sobre a cabeça das damas, como se as coroassem, depois abaixam os braços passando-os pela frente, até a altura da cintura??, contornando-as. Fazem o passo no lugar durante a coroação. Depois podem deslocar-se "à direita" e "à esquerda".

COROA DE ESPINHOS: nesse momento, são as damas quem elevam os braços sobre a cabeça dos cavalheiros, coroando-os.

OLHA O GRANDE PASSEIO!: repetem a formação descrita anteriormente.

VAI COMEÇAR O GRANDE BAILE. OLHA A VALSA DOS NOIVOS!: os noivos entram no centro da roda e dançam juntos.

OLHA OS PADRINHOS!: os padrinhos dançam no centro da roda.

BAILE GERAL!: todos os pares dançam no centro da roda.

O GRANDE BAILE ESTÁ ACABANDO. VAMOS NOS DESPEDIR DO PESSOAL!: todos executam a evolução do grande baile e se retiram do centro do terreiro, despedindo-se das pessoas que estão assistindo.

Tudo o que eu realmente precisava saber, aprendi no Jardim de Infância
Tudo que eu realmente preciso saber sobre a vida... Como ser.... Aprendi no jardim da infância.
Não foi na universidade nem na pós-graduação que eu encontrei a verdadeira sabedoria, e sim no recreio do jardim da infância. Compartilhar, brincar dentro das regras, não bater nos outros, colocar as coisas de volta no lugar, limpar a própria sujeira, não pegar o que não é meu, pedir desculpas quando machucava alguém, lavar as mãos antes de comer, puxar a descarga do banheiro. Também descobri que café com leite é gostoso, que uma vida equilibrada é saudável e que pensar um pouco, aprender um pouco, desenhar, pintar, dançar, planejar e trabalhar todos os dias, nos faz muito bem. Tirar uma soneca à tarde, tomar muito cuidado com o trânsito, segurar as mãos de alguém e ficar juntos, são boas formas de enfrentar o mundo. Prestar atenção em todas as maravilhas e lembrar da pequena semente que, um dia, plantamos em um copo de plástico. As raízes iam para baixo e as folhas iam para cima, mas ninguém realmente sabia nem porquê. Mas nós somos assim! Peixinhos dourados, ratinhos brancos; e até mesmo a pequena semente do copo de plástico, tudo morre um dia. E nós também. Tudo que você realmente precisa saber esta aí. Faça aos outros aquilo que você gostaria que fizessem para você...Amor, higiene básica, ecologia e política contribuem para uma vida saudável. Penso que tudo seria melhor se todos nós - o mundo inteiro - tomássemos café com leite todas as tardes e descansássemos um pouquinho abraçados a um travesseiro. E ainda é verdade que, seja qual for a idade, - o melhor é darmos as mãos e ficarmos juntos!
Texto de Robert fulghum - tradução de Ernesto H. Simon

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Estou super ocupada mas prometo que durante estas férias
postarei muitas novidades aguardem.Bjssssssss